Decorrente das características dos imigrantes alemães, cultura empreendedora e solidariedade para com o próximo, foi fundado em 13 de julho de 1892 a corporação do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, instituição mais antiga do Brasil.
Em abril de 1893 chegou à cidade a primeira bomba manual para extinção de incêndios, adquirida na Alemanha.
Em 11 de fevereiro de 1895, às 4 horas da manhã, os bombeiros voluntários foram alarmados para o primeiro incêndio irrompido na cidade na casa de um morador.
Os incêndios passaram a ser um desafio constante pois os moradores viam arder em chamas às antigas construções de madeira, casas comerciais, depósitos ou mesmo residências.
Em 20 de abril de 1925, os voluntários adquiriram uma bomba a motor e em 1926 compraram seu primeiro caminhão.
Um aspecto curioso era que por ocasião de algum incêndio era tocado o sino na sede do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville, mas como o alcance do som era limitado, passou-se a reproduzir o aviso por meio de cornetas instaladas em casas particulares a distâncias estrategicamente calculadas.
A pessoa encarregada dava o alarme com a trombeta. Assim se propagava o aviso para os próximos pontos, que por sua vez passavam o sinal adiante chamando os voluntários.
O sistema de cornetas foi desativado em 1938 quando o velho sino na torre dos bombeiros foi substituído por uma sirene elétrica de grande alcance, instalada no mesmo local e em funcionamento até hoje.
Localizado na sede do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville o museu resgata a história de Joinville e dos Bombeiros no Brasil reunindo cerca de 172 peças que mostram roupas, fotos e equipamentos usados pelos primeiros bombeiros.
Entre as preciosidades está o primeiro caminhão usado no combate ao fogo, um Chevrolet 1923, e a primeira bomba de sucção vinda da Alemanha no início do século que operava com a força física de 10 voluntários
Foi inaugurado em 1997 pelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.